sexta-feira, 8 de abril de 2011

Hoje o poema é silencio
dedicado as crianças assassinadas.
Hoje o silencio é o poema
que deve explodir em nossa alma e
Transformar-se, de alguma forma em
reflexão sobre a continua exposição
a que estamos submetidos.
Hoje o poema talvez deva
traduzir-se em  interrogações:
Que sociedade e esta?
Qual a responsabildade de cada um de nos
neste episodio e em tantos outros?
Continuaremos presenciando
horrorizados e passivos tanta degradação?
Que sociedadade queremos?
Como participar de sua construção?

sábado, 2 de abril de 2011

depois da chuva


Olhe, veja com os olhos do coração,                          
a formação natural das arvores
para além do arco iris,
projeta satisfação,  
Olhe, veja com os olhos do coração,
deixa-te tomar pela emoção.
Na linha do horizonte onde
começa  o arco iris, 
o céu,  o verde é pura perfeição. 
Olhe, veja o granizo a brilhar no chão 
após a chuva,
iluminado sob o sol que
radiante surgiu,
são diamantes perfeitos
e nos  revelam a beleza infinita
do mundo que nos cerca,
é o espetaculo da criação,
a nos dizer que somos pequenos
e tudo o que fazemos 
é pura imitação.                     


Existe algo diferente,
algo que não capto, 
no ar  na terra,  mesmo em mim.
Existe algo. a dizer-me por dentro,
que nada é sólido,
tudo é rarefeito,
indelével, nada é eterno.
tudo é efêmero, metafórico... mas existe...
dentro de um caos que é vida, é ordem.
Existe o firmamento,
existe um eu nesse quarto
que sou eu
a escrever diferente hoje,
o que sinto  diferente,
sem ater-me ao que seja.
Existe um nós
que já não somos nós,
porque um segundo se passou
e nos tornamos outros.